
Ah, se eu soubesse onde o poderia achar! (Jó 23:3).
As três perguntas mais antigas da humanidade (1)
O livro de Jó é um dos mais antigos da Bíblia. Nele estão contidas três das mais antigas perguntas que as pessoas fazem sobre Deus e a eternidade. Tais questionamentos só podem ser respondidos por Deus. O pensamento humano não nos leva a lugar nenhum, pois é totalmente inútil para alcançar os desígnios divinos.
Sobre quem Jó falava quando suspirou as palavras acima? Sobre o próprio Deus. Desde que foi separado do Criador pelo pecado, o ser humano se esforça para encontrá-Lo. As religiões são uma expressão clara desse desejo.
Cada indivíduo possui a capacidade mental para concluir a partir das obras visíveis e maravilhosas da criação que existe um Criador invisível (Romanos 1:20). Na criação, Deus revelou Sua existência, Seu poder e glória; mas para que O encontremos, é necessário que Ele mesmo Se revele a nós.
A revelação de Deus como um Ser de luz e de amor é obtida não na criação, mas em outro lugar. Todas as três perguntas feitas por Jó são respondidas na Pessoa de Jesus Cristo. A resposta definitiva em relação a Deus está na encarnação de Cristo: “Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou” (João 1:18). O que as diversas religiões não podem fazer, o Senhor Jesus fez em Pessoa. Ele veio da presença de Deus para revelar Deus.
Portanto, se você deseja saber quem Deus é, analise as palavras, a vida e a morte de Jesus Cristo. Elas são a lente pela qual podemos contemplar a grandeza, a graça e o amor de Deus.
As três perguntas mais antigas da humanidade (2)
Quando alguém reconhece que Deus existe e que Ele é santo, surge obrigatoriamente a pergunta que Jó fez no versículo de hoje: “Como se justificaria o homem para com Deus?” Ou, em outras palavras, como pode um ser humano culpado estar na posição de justo diante da presença de Deus?
Muitos tentaram responder essa questão. Em geral, todas as respostas podem ser resumidas no conceito das “obras de justiça”. As pessoas tentam fazer o máximo de boas obras para atingir um nível de justiça que atenda ao padrão divino. Mas a Palavra de Deus afirma claramente: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). Boas obras não podem remover um único pecado sequer. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
Então não há resposta para essa pergunta? Tudo é incerto? De forma alguma! A morte e ressurreição de Jesus Cristo são a resposta para o problema da nossa justiça diante de Deus. Somente sobre essa base é que Deus pode justificar um pecador. Não há qualquer outro modo.
Se Deus fosse simplesmente ignorar o pecado, Ele Se contradiria. Em Sua morte sacrificial na cruz do Calvário, Jesus Cristo suportou o julgamento do pecado, a punição pela nossa culpa. Essa obra de expiação executada com perfeição satisfez todas as justas exigências de Deus em relação ao pecado. Portanto, Ele pode declarar como justo todo aquele que crê no Senhor Jesus e em Sua obra.
Morrendo o homem, porventura tornará a viver? (Jó 14:14).
As três perguntas mais antigas da humanidade (3)
A terceira pergunta que intriga os humanos desde os primórdios é sobre a vida após a morte. O pensamento de todos os povos é caracterizado por uma consciência de que a morte não é o fim de todas as coisas.
A mitologia antiga e o conteúdo de muitos túmulos descobertos pelos arqueólogos testificam que as pessoas das eras remotas acreditavam na vida após a morte. As doutrinas da reencarnação e a transmigração da alma não são novidades; constam das evidências descobertas na cultura das mais antigas civilizações. O homem esteve ocupado desde o início com a questão da vida após a morte, pois Deus “pôs o mundo no coração do homem” (Eclesiastes 3:11). No entanto, sem Deus, não há resposta satisfatória. Aqui também somente a divina revelação nos fará conhecer a verdade. A Bíblia faz duas importantes declarações acerca deste tema:
1) Existe vida após a morte! “E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio”. Essas foram palavras de Jesus Cristo em Lucas 16:19-23.
2) A decisão acerca de nosso destino eterno tem, obrigatoria mente, de ser feita nesta vida. Depois da morte é muito tarde; não há chance. O Senhor também falou sobre esse ponto em Seus ensinamentos (Lucas 16:26-31).
Que ninguém se engane! Hoje é o dia para uma decisão sobre onde cada um de nós irá passar a eternidade. “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna”, disse o Filho de Deus (João 6:47).